sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Doador de esperma passa doença cardíaca para nove filhos
Especialistas estão questionando o quão rigorosamente devem ser checados os doadores de esperma, depois que um deles passou uma doença cardíaca genética para nove filhos biológicos, causando a morte de um deles. O homem de 23 anos de idade desconhecia ter a doença, uma cardiomiopatia, que afeta o músculo do coração. Quando doam esperma, os candidatos respondem a perguntas sobre o histórico de doenças na família, mas algumas não são óbvias ou conhecidas. Leia mais (30/10/2009 - 10h38)
Morcegos fazem sexo oral para prolongar a relação
Morcegos asiáticos de uma espécie frutívora --que se alimenta de frutas-- praticam sexo oral, o que contribui para aumentar o tempo da cópula, mostra uma pesquisa publicada no periódico PlosOne. O trabalho, produzido por cientistas do Instituto de Entomologia de Guangdong, na China, entre outras instituições, registrou que as fêmeas da espécie Cynopterus sphinx frequentemente lambem o pênis de seu parceiro durante a copulação ventral. "A fêmea abaixa sua cabeça para lamber a parte intermediária ou a base do pênis do macho, mas não lambe a área da glande, que já penetrou a vagina", descreve o estudo. Leia mais (30/10/2009 - 15h12)
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Suécia descarta ditadura da beleza e dá vez aos atores gordinhos no cinema
URL: http://g1.globo.com/Noticias/Cinema/0,,MUL1358946-7086,00.html
Obesidade e preconceito são tema de 3 filmes em cartaz na Mostra SP. 'As pessoas estão entediadas com a perfeição', diz diretora sueca.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Mulheres
Henry L. Mencken ("O Livro dos Insultos") - 1918
As companheiras do homem, mesmo que mostrem respeito por seus méritos ou autoridade, sempre o vêem secretamente como um jumento, e com uma sensação próxima da piedade. O que ele diz ou faz, por mais brilhante, raramente as engana; elas vêem o homem como ele é por dentro e o consideram um sujeito oco e patético. Neste fato, talvez resida uma das melhores provas da inteligência feminina ou, como diz o lugar-comum, da intuição feminina. As características desta assim chamada intuição são simplesmente uma aguda e acurada percepção da realidade, uma imunidade natural ao encantamento emocional e uma incansável capacidade para distinguir claramente entre a aparência e a substância. A aparência do homem, no círculo familiar comum, é a de um magnífico herói, um semideus. A substância é a de um pobre coitado.
Ê verdade que uma esposa costuma invejar seu marido em algumas de suas mais sinceras prerrogativas e sentimentalismos. Ela pode invejar sua masculina liberdade de movimentos e ocupações, sua impenetrável complacência, seu deleite caipira em pequenos vícios, sua capacidade para esconder a dura face da realidade numa capa de romantismo, sua inocência e infantilidade generalizadas. Mas ela nunca lhe inveja sua alma vulgar e pretensiosa.
Esta cortante percepção da fanfarronice e do faz-de-conta masculino, esta aguda compreensão do homem como o eterno tragicômico, estão na base daquela piedosa ironia que responde pelo nome de instinto maternal. As mulheres adoram tratar um homem como um filho porque conseguem enxergar sua incapacidade de defesa, sua necessidade de um ambiente acolhedor e sua tocante tendência a se iludir. Este traço irônico não é apenas claro como água na vida real, diariamente; é também o que dá o tom da literatura feminina. Uma romancista, se for competente o bastante para ser levada a sério, nunca trata os homens como heróis. Dos tempos de Jane Austen aos de Selma Lagerlõf, ela sempre injeta em seu próprio personagem um toque de superioridade ou de derrisão mal camufladas. Não consigo me lembrar de nenhum personagem masculino criado por uma mulher que não seja, no fundo, um palerma.
O fato de ainda ser necessário, neste último estágio da senilidade humana, provar que as mulheres têm uma' fina e fluente inteligência, é uma prova eloqüente dos incuráveis preconceitos, da observação deficiente e da patetice completa de seus amos e senhores. As mulheres, na realidade, não são apenas inteligentes; também detêm quase um monopólio das formas mais sutis e úteis de inteligência. A coisa em si poderia ser razoavelmente descrita como um traço feminino especial; em mais de uma de suas manifestações existe uma feminilidade mais palpável do que a feminilidade da crueldade, do masoquismo e até do rouge em seu rosto.
Os homens são fortes. São bravos em combate físico. Os homens são românticos e amam aquilo que concebem como sendo a beleza e a virtude. Os homens tendem à fé, à caridade e à esperança. Os homens sabem suar e carregar seus fardo's. Os homens são ternos e cordiais. Mas, assim que demonstram possuir os verdadeiros fundamentos da inteligência - ou revelam capacidade para descobrir o cerne da verdade eterna no lusco-fusco da ilusão e da alucinação e tentam trazê-la à luz - , neste ponto estarão sendo femininos, e ainda nutridos pelo leite de suas mães. Os traços e qualidades essenciais do homem, suas características ainda não poluídas. são as mesmas do homem das cavernas. O homem das cavernas limitava-se a músculos e a um cérebro de mingau. Sem uma mulher para conduzi-lo e pensar por ele, seria um espetáculo mais que lamentável: um bebê de barbas, um coelho na forma de um mamute. uma frágil e absurda caricatura de Deus.
Evidentemente, não quero dizer que a masculinidade não contribuiu para o complexo de reações químico-fisiológicas que produz o que chamamos de certas aptidões. O que quero dizer é que este complexo é impossível sem a contribuição feminina, ou seja. que ele é um produto da interação entre os
dois elementos. Nas mulheres de talento podemos ver o quadro oposto. Há alguma coisa de masculino nelas, que as faz tanto se barbear quanto brilhar. Pense em George Sand, Catarina, a Grande, Elizabeth da Inglaterra, Rosa Bonheur, Teresa Carrefío ou Cosima Wagner. Nenhum dos dois sexos,
sem alguma fertilização das características complementares do outro, é capaz de atingir os picos da criatividade humana. O homem, sem o toque salvador da mulher que existe nele, é parvo, ingênuo e romântico demais, fácil de enganar e anes tesiado em sua imaginação, o que não lhe permite ser mais do que um oficial de cavalaria, um teólogo ou um gerente de
banco. E a mulher, sem qualquer traço daquela divina inocência masculina, seria rígida demais para aqueles vastos jatos de fantasia que se projetam no coração do que chama mos de gênios. Ao homem exclusivamente masculino falta a graça necessária para dar forma objetiva aos seus sonhos mais
sublimes e secretos; e a mulher exclusivamente feminina torna se uma criatura cínica demais para ter o poder de sonhar.
O que os homens, em seu egoísmo, confundem constantemente com uma deficiência de inteligência na mulher, é apenas a incapacidade dela para dominar aquele complexo de conhecimentos mesquinhos ou aquela coleção de trivialidades cerebrais que constituem o principal equipamento mental do homem médio. Um homem pode pensar que é mais inteligente do que sua mulher porque é capaz de somar com menor margem de erro, porque se julga capaz de distinguir entre as idéias de políticos rivais ou porque julga-se íntimo das minúcias de algum negócio ou profissão sórdidos ou degradantes. Mas esses talentos vazios não constituem realmente sinais de inteligência; são, na verdade, apenas uma minienciclopédia de truques e tramóias, cujo prendizado exige pouco mais de seus poderes mentais do que se exige de um chimpanzé para aprender a recolher uma moeda ou acender um fósforo.
Toda a bagagem mental do empresário médio, ou mesmo do profissional médio, é desordenadamente infantil. Não se exige mais sagacidade para se levar adiante a condução diária do mundo ou despejar as doses habituais de burrice em nome da medicina e do direito, do que a de dirigir um táxi ou pôr
um peixe para fritar. Nenhuma pessoa observadora conversa cinco minutos com a maioria dos empresários e dos profissionais - limito-me aqui àqueles que deram certo e excluo os fracassados confessos - sem deixar de se maravilhar pela sua letargia intelectual, sua incurável ingenuidade ou sua fantástica falta de bom senso. O falecido Charles Francis Adams, neto de um presidente americano e bisneto de outro, depois de toda uma vida em íntimo contato com alguns dos principais gênios dos negócios na América, relatou, já idoso, que nunca ouviu nenhum deles dizer qualquer coisa que valesse a pena ser ouvida. Todos eram homens vigorosos e masculinos, o que os tornava bem-sucedidos nu'm mundo masculino. Intelectual mente, eram cartuchos de pólvora seca.
Mas há um terreno fértil para perguntar se, se aqueles homens fossem inteligentes, chegariam a ser tão bem-sucedidos em suas grosseiras empreitadas - e responder dizendo que a prova de suas mentalidades inferiores é exatamente a de terem conquistado e mantido com um simples lengalenga a sua pilha de bilhões. Esta idéia é facilmente provada pela
conhecida incapacidade de homens inegavelmente de primeira classe diante de preocupações práticas e banais. É impossível imaginar, por exemplo, Aristóteles conseguindo multiplicar 3472 701 por 99999 sem cometer um erro, interessando-se pelo número de cavalos num automóvel ou pelo preço das
geladeiras numa liquidação. Pelo mesmo motivo, ninguém pensaria em Aristóteles tornando-se um expert em bridge, golfe e outros jogos idiotas, com os quais os supostos homens bem-sucedidos se divertem entre si. Em seu grande estudo sobre a maneira de ser dos britânicos, Havelock Ellis descobriu que a incapacidade para praticar certas façanhas é visível
em quase todos os homens de primeira classe. Por exemplo, não sabem dar nós em gravatas. Confundem-se ao pôr suas contas em dia. Não entendem nada de política partidária. Em suma, são inertes e impotentes em todos os setores de desempenho nos quais o homem médio atinge suas mais altas performances. Esses homens de primeira classe são facilmente ultrapassados por outros cuja real inteligência está tão abaixo da deles quanto a dos Simidae .
Esta falta de aptidão para truques mentais ou de caráter trivial - que deve parecer a um barbeiro uma estupidez e a um caixa de banco uma imbecilidade completa - é um traço que os homens de primeira ciasse partilham com as mulheres de primeira, segunda e até de terceira classes. Raramente se ouve falar de mulheres que se deram bem em ocupações nas
quais poderiam brilhar - por exemplo, afinar pianos, tornar-se advogadas ou escrever editoriais de jornais - , embora a grande maioria de tais ocupações esteja perfeitamente dentro dos seus poderes físicos e poucas delas imponham grandes barreiras sociais a que as mulheres as desempenhem. Não há nenhuma razão externa para que elas não possam se impor nos tribunais, nas redações de revistas, como gerentes de fábricas e hotéis, e mesmo no comércio atacadista. Os tabus que encontram pelo caminho são míseros; várias mulheres aventurosas desafiaram-nos com destemor e, assim que arrombaram a porta, não se viram absolutamente em desvantagem. Mas, como todo mundo sabe, o número de mulheres no ramo dos negócios ou na prática de tais profissões ainda é muito pequeno, e menor ainda o daquelas que atingiram alguma distinção na competição com os homens.
A causa disto, portanto, não é externa, mas interna. Reside na capacidade da mulher para aprender realidades mais amplas, na sua impaciência para o que considera reles e meretrício, enfim, numa desqualificação para a rotina mecânica e as técnicas vazias que se encontram em todas as variedades de homens. Até naqueles objetivos que os costumes da Cristandade lhes conferiram, as mulheres raramente mostram aquela proficiência semi-automática e convencional de que os homens se orgulham e se gabam. Ê um clichê observar que as donas-de-casa que realmente sabem cozinhar, costurar suas próprias roupas, ou são competentes para instruir seus filhos em matérias de moral, aprendizado e higiene, sabem também como esconder tudo isto. Mas as mulheres que sabem fazer
tudo isto são raras e, quando se conhece uma, ela não se torna muito admirada por sua inteligência em conhecimentos gerais.
Isto é particularmente comum nos Estados Unidos, onde a posição da mulher é mais alta do que em qualquer outro país civilizado ou semicivilizado, e onde a velha convicção de sua inferioridade intelectual vem sendo desafiada com sucesso. A mesa de jantar do americano burguês tornou-se um problema para a técnica deficiente da esposa americana. Ao
convidado que respeita seu esôfago, instado a digerir aquela gororoba discordante e malfeita, aconselha-se que evite esta experiência todas as vezes que puder - ou então que se resigne àquilo, como alguém que se resigna a ser barbeado por um paralítico. Em nenhum outro lugar do mundo as mulheres têm mais liberdade e tempo de lazer para expandir suas mentes do que nos Estados Unidos, e em nenhum outro demonstram tal nível de inteligência - mas, ao mesmo tempo, em nenhum outro lugar serve-se uma comida caseira tão ruim, uma administração tão inepta da economia doméstica ou uma maior dependência de substitutos externos (que têm o homem como provedor). Certamente não será coincidência que a terra das mulheres emancipadas e entronizadas seja também a terra da comida enlatada: sopas, carne de porco, feijão, às vezes refeições inteiras em lata, e tudo pronto para servir. E em nenhum outro lugar há uma tendência mais chocante para se
despejar a educação das crianças nas mãos de pedagogos e seu condicionamento físico a experts em playgrounds, além de sexólogos e outros tipos de profissionais, quase todos blefes.
Em resumo, as mulheres se rebelam - muitas vezes inconscientemente ou se submetendo de vez em quando contra os truques burros e mecânicos que a atual organização da sociedade impõe à sua inteligência. Se elas gostassem e se orgulhassem desses truques, estariam tão de quatro quanto os homens que se contentam em ser garçons, contadores, caçadores de gazeteiros ou batedores de tapetes - e orgulhosas disto. A tendência inerente a qualquer mulher sobre tudo que lhe parece estúpido é a de fugir a qualquer obrigação e, se isto lhe for impossível, reduzir suas obrigações ao mínimo. E quando algum imprevisto a isenta, temporária ou permanentemente, da tentação ao casamento, e ela entra em competição com os homens na condução dos negócios mundiais, a espécie de carreira em que ela se dispõe a batalhar fornece ainda mais provas de sua superioridade mental.
Exemplos? Em qualquer atividade que não exija mais do que uma técnica invariável ou um pouco de esperteza, ela normalmente fracassa; em qualquer outra que exija talento criativo e um pensamento independente, a mulher normalmente se dá bem. Ê por isto que ela geralmente é um fiasco como advogada, porque a advocacia exige apenas um arsenal de frases ocas e fórmulas estereotipadas, além de um torpor mental que põe estes fantasmas acima do bom senso, da verdade e da justiça. Ê também um fiasco nos negócios porque estes, quase como regra, não passam de um composto tão fedorento de trivialidades e velhacarias que causam revolta à sua integridade intelectual. Mas ela é geralmente competente como enfermeira, uma profissão que requer engenhosidade, raciocínio rápido, coragem diante de situações desconhecidas e desconcertantes, e, acima de tudo, capacidade para penetrar e dominar seu caráter. Quando ela entra em competição com os homens no mundo das artes, particularmente naqueles planos secundários em que a simples esperteza mental ainda não recebeu o estalo do gênio, ela invariavelmente é capaz de empatar. No demi-monde, qualquer um encontrará nesta mulher argúcia, ousadia e elasticidade suficientes diante de dificuldades especiais - enfim, qualidades capazes de tornar vergonhoso o equipamento exigido por profissões exclusivamente masculinas. Se o trabalho do homem médio exigisse metade da agilidade mental e criatividade do trabalho da proprietária de um bordel comum, este homem médio estaria sempre a um milímetro de passar fome.
Os homens, como se sabe, não acreditam na inteligência superior das mulheres; seu egoísmo exige esta descrença, e eles não são capazes de refletir o suficiente para mudar de idéia, mesmo diante de análises lógicas e de provas. Mais ainda, há uma certa aparência capciosa de certeza em suas
posições; eles forçaram as mulheres a adotar uma personalidade artificial que esconda bem a verdadeira personalidade delas, e as mulheres acharam proveitoso estimular esta mentira. Mas, embora qualquer homem normal nutra esta balela de que é intelectualmente superiora todas as mulheres e, em
particular à sua esposa, constantemente entrega os pontos de sua pretensão consultando-a e dependendo daquilo que ele chama de intuição feminina. Quer dizer, ele sabe por experiência que o juízo dela em assuntos de importância capital é mais sutil e penetrante que o dele - mas, relutante em creditar essa maior sagacidade a uma inteligência mais competente, ele se refugia na doutrina de que, nela, isto se deve a algum talento impenetrável e intangível para avaliar correta mente; uma espécie de sensibilidade meio mística ou um vago instinto, em essência, infra-humanos.
A verdadeira natureza deste suposto instinto, entretanto, se revela por um exame das situações que inspiram o homem a pedir ajuda à mulher. Estas situações não brotam dos problemas puramente técnicos que formam as suas preocupações do dia-a-dia. mas de problemas mais raros, fundamentais e difíceis, que o atormentam apenas de tempos em tempos e a intervalos irregulares, insistindo em testar, não a sua mera capacidade para espremer o crânio, mas a sua legítima capacidade de raciocínio. Nenhum homem. exceto aquele conscientemente inferior ou calça-curta, consultaria sua mulher sobre a contratação de um empregado, se deve emprestar dinheiro a
um caloteiro ou sobre qualquer outro assunto rotineiro ou de mau gosto. Mas nem mesmo o mais egoísta dos homens deixaria de consultá-la a respeito de admitir um sócio em sua empresa, se deve entrar para a vida pública ou sobre o casamento de sua filha. Tais coisas são de gigantesca importância;
são elas que fundam o bem-estar, exigem do homem a sua melhor cabeça para confrontá-las, e os perigos ocultos numa decisão errada superam até a sua vaidade. E em tais situações que a superior garra mental das mulheres é de óbvia utilidade, e tem de ser admitida. E então que elas superam seus insigni ficantes sentimentalismos, superstições e fórmulas que lhes
foram inculcadas pelo homem, e aplicam ao caso o seu singular talento para separar a aparência da substância, e então exercem o que se considera sua intuição.
Intuição? Uma oval As mulheres são as supremas realistas da espécie. Aparentemente ilógicas, elas detêm uma super lógica rara e sutil. Aparentemente desligadas, agarram-se à verdade com uma tenacidade que resiste a cada fase das incessantes e gelatinosas mudanças de forma desta verdade. Aparentemente pouco observadoras e fáceis de tapear, elas enxergam tudo, com olhos brilhantes e demoníacos. Também em alguns homens esta implacável perspicácia se revela - homens tidos como distantes ou menos inflamáveis do que a maioria -, homens cínicos, sardônicos e com um talento especial para a lógica. Algumas vezes os homens também têm cabeça. Mas este será um homem raro, muito raro, que consegue manter uma inteligência estável, capaz de juízos constantemente sólidos e que não se deixa levar pelas aparências.
Como, digamos, uma mulher multípara média de 48
anos.
-1918
As companheiras do homem, mesmo que mostrem respeito por seus méritos ou autoridade, sempre o vêem secretamente como um jumento, e com uma sensação próxima da piedade. O que ele diz ou faz, por mais brilhante, raramente as engana; elas vêem o homem como ele é por dentro e o consideram um sujeito oco e patético. Neste fato, talvez resida uma das melhores provas da inteligência feminina ou, como diz o lugar-comum, da intuição feminina. As características desta assim chamada intuição são simplesmente uma aguda e acurada percepção da realidade, uma imunidade natural ao encantamento emocional e uma incansável capacidade para distinguir claramente entre a aparência e a substância. A aparência do homem, no círculo familiar comum, é a de um magnífico herói, um semideus. A substância é a de um pobre coitado.
Ê verdade que uma esposa costuma invejar seu marido em algumas de suas mais sinceras prerrogativas e sentimentalismos. Ela pode invejar sua masculina liberdade de movimentos e ocupações, sua impenetrável complacência, seu deleite caipira em pequenos vícios, sua capacidade para esconder a dura face da realidade numa capa de romantismo, sua inocência e infantilidade generalizadas. Mas ela nunca lhe inveja sua alma vulgar e pretensiosa.
Esta cortante percepção da fanfarronice e do faz-de-conta masculino, esta aguda compreensão do homem como o eterno tragicômico, estão na base daquela piedosa ironia que responde pelo nome de instinto maternal. As mulheres adoram tratar um homem como um filho porque conseguem enxergar sua incapacidade de defesa, sua necessidade de um ambiente acolhedor e sua tocante tendência a se iludir. Este traço irônico não é apenas claro como água na vida real, diariamente; é também o que dá o tom da literatura feminina. Uma romancista, se for competente o bastante para ser levada a sério, nunca trata os homens como heróis. Dos tempos de Jane Austen aos de Selma Lagerlõf, ela sempre injeta em seu próprio personagem um toque de superioridade ou de derrisão mal camufladas. Não consigo me lembrar de nenhum personagem masculino criado por uma mulher que não seja, no fundo, um palerma.
O fato de ainda ser necessário, neste último estágio da senilidade humana, provar que as mulheres têm uma' fina e fluente inteligência, é uma prova eloqüente dos incuráveis preconceitos, da observação deficiente e da patetice completa de seus amos e senhores. As mulheres, na realidade, não são apenas inteligentes; também detêm quase um monopólio das formas mais sutis e úteis de inteligência. A coisa em si poderia ser razoavelmente descrita como um traço feminino especial; em mais de uma de suas manifestações existe uma feminilidade mais palpável do que a feminilidade da crueldade, do masoquismo e até do rouge em seu rosto.
Os homens são fortes. São bravos em combate físico. Os homens são românticos e amam aquilo que concebem como sendo a beleza e a virtude. Os homens tendem à fé, à caridade e à esperança. Os homens sabem suar e carregar seus fardo's. Os homens são ternos e cordiais. Mas, assim que demonstram possuir os verdadeiros fundamentos da inteligência - ou revelam capacidade para descobrir o cerne da verdade eterna no lusco-fusco da ilusão e da alucinação e tentam trazê-la à luz - , neste ponto estarão sendo femininos, e ainda nutridos pelo leite de suas mães. Os traços e qualidades essenciais do homem, suas características ainda não poluídas. são as mesmas do homem das cavernas. O homem das cavernas limitava-se a músculos e a um cérebro de mingau. Sem uma mulher para conduzi-lo e pensar por ele, seria um espetáculo mais que lamentável: um bebê de barbas, um coelho na forma de um mamute. uma frágil e absurda caricatura de Deus.
Evidentemente, não quero dizer que a masculinidade não contribuiu para o complexo de reações químico-fisiológicas que produz o que chamamos de certas aptidões. O que quero dizer é que este complexo é impossível sem a contribuição feminina, ou seja. que ele é um produto da interação entre os
dois elementos. Nas mulheres de talento podemos ver o quadro oposto. Há alguma coisa de masculino nelas, que as faz tanto se barbear quanto brilhar. Pense em George Sand, Catarina, a Grande, Elizabeth da Inglaterra, Rosa Bonheur, Teresa Carrefío ou Cosima Wagner. Nenhum dos dois sexos,
sem alguma fertilização das características complementares do outro, é capaz de atingir os picos da criatividade humana. O homem, sem o toque salvador da mulher que existe nele, é parvo, ingênuo e romântico demais, fácil de enganar e anes tesiado em sua imaginação, o que não lhe permite ser mais do que um oficial de cavalaria, um teólogo ou um gerente de
banco. E a mulher, sem qualquer traço daquela divina inocência masculina, seria rígida demais para aqueles vastos jatos de fantasia que se projetam no coração do que chama mos de gênios. Ao homem exclusivamente masculino falta a graça necessária para dar forma objetiva aos seus sonhos mais
sublimes e secretos; e a mulher exclusivamente feminina torna se uma criatura cínica demais para ter o poder de sonhar.
O que os homens, em seu egoísmo, confundem constantemente com uma deficiência de inteligência na mulher, é apenas a incapacidade dela para dominar aquele complexo de conhecimentos mesquinhos ou aquela coleção de trivialidades cerebrais que constituem o principal equipamento mental do homem médio. Um homem pode pensar que é mais inteligente do que sua mulher porque é capaz de somar com menor margem de erro, porque se julga capaz de distinguir entre as idéias de políticos rivais ou porque julga-se íntimo das minúcias de algum negócio ou profissão sórdidos ou degradantes. Mas esses talentos vazios não constituem realmente sinais de inteligência; são, na verdade, apenas uma minienciclopédia de truques e tramóias, cujo prendizado exige pouco mais de seus poderes mentais do que se exige de um chimpanzé para aprender a recolher uma moeda ou acender um fósforo.
Toda a bagagem mental do empresário médio, ou mesmo do profissional médio, é desordenadamente infantil. Não se exige mais sagacidade para se levar adiante a condução diária do mundo ou despejar as doses habituais de burrice em nome da medicina e do direito, do que a de dirigir um táxi ou pôr
um peixe para fritar. Nenhuma pessoa observadora conversa cinco minutos com a maioria dos empresários e dos profissionais - limito-me aqui àqueles que deram certo e excluo os fracassados confessos - sem deixar de se maravilhar pela sua letargia intelectual, sua incurável ingenuidade ou sua fantástica falta de bom senso. O falecido Charles Francis Adams, neto de um presidente americano e bisneto de outro, depois de toda uma vida em íntimo contato com alguns dos principais gênios dos negócios na América, relatou, já idoso, que nunca ouviu nenhum deles dizer qualquer coisa que valesse a pena ser ouvida. Todos eram homens vigorosos e masculinos, o que os tornava bem-sucedidos nu'm mundo masculino. Intelectual mente, eram cartuchos de pólvora seca.
Mas há um terreno fértil para perguntar se, se aqueles homens fossem inteligentes, chegariam a ser tão bem-sucedidos em suas grosseiras empreitadas - e responder dizendo que a prova de suas mentalidades inferiores é exatamente a de terem conquistado e mantido com um simples lengalenga a sua pilha de bilhões. Esta idéia é facilmente provada pela
conhecida incapacidade de homens inegavelmente de primeira classe diante de preocupações práticas e banais. É impossível imaginar, por exemplo, Aristóteles conseguindo multiplicar 3472 701 por 99999 sem cometer um erro, interessando-se pelo número de cavalos num automóvel ou pelo preço das
geladeiras numa liquidação. Pelo mesmo motivo, ninguém pensaria em Aristóteles tornando-se um expert em bridge, golfe e outros jogos idiotas, com os quais os supostos homens bem-sucedidos se divertem entre si. Em seu grande estudo sobre a maneira de ser dos britânicos, Havelock Ellis descobriu que a incapacidade para praticar certas façanhas é visível
em quase todos os homens de primeira classe. Por exemplo, não sabem dar nós em gravatas. Confundem-se ao pôr suas contas em dia. Não entendem nada de política partidária. Em suma, são inertes e impotentes em todos os setores de desempenho nos quais o homem médio atinge suas mais altas performances. Esses homens de primeira classe são facilmente ultrapassados por outros cuja real inteligência está tão abaixo da deles quanto a dos Simidae .
Esta falta de aptidão para truques mentais ou de caráter trivial - que deve parecer a um barbeiro uma estupidez e a um caixa de banco uma imbecilidade completa - é um traço que os homens de primeira ciasse partilham com as mulheres de primeira, segunda e até de terceira classes. Raramente se ouve falar de mulheres que se deram bem em ocupações nas
quais poderiam brilhar - por exemplo, afinar pianos, tornar-se advogadas ou escrever editoriais de jornais - , embora a grande maioria de tais ocupações esteja perfeitamente dentro dos seus poderes físicos e poucas delas imponham grandes barreiras sociais a que as mulheres as desempenhem. Não há nenhuma razão externa para que elas não possam se impor nos tribunais, nas redações de revistas, como gerentes de fábricas e hotéis, e mesmo no comércio atacadista. Os tabus que encontram pelo caminho são míseros; várias mulheres aventurosas desafiaram-nos com destemor e, assim que arrombaram a porta, não se viram absolutamente em desvantagem. Mas, como todo mundo sabe, o número de mulheres no ramo dos negócios ou na prática de tais profissões ainda é muito pequeno, e menor ainda o daquelas que atingiram alguma distinção na competição com os homens.
A causa disto, portanto, não é externa, mas interna. Reside na capacidade da mulher para aprender realidades mais amplas, na sua impaciência para o que considera reles e meretrício, enfim, numa desqualificação para a rotina mecânica e as técnicas vazias que se encontram em todas as variedades de homens. Até naqueles objetivos que os costumes da Cristandade lhes conferiram, as mulheres raramente mostram aquela proficiência semi-automática e convencional de que os homens se orgulham e se gabam. Ê um clichê observar que as donas-de-casa que realmente sabem cozinhar, costurar suas próprias roupas, ou são competentes para instruir seus filhos em matérias de moral, aprendizado e higiene, sabem também como esconder tudo isto. Mas as mulheres que sabem fazer
tudo isto são raras e, quando se conhece uma, ela não se torna muito admirada por sua inteligência em conhecimentos gerais.
Isto é particularmente comum nos Estados Unidos, onde a posição da mulher é mais alta do que em qualquer outro país civilizado ou semicivilizado, e onde a velha convicção de sua inferioridade intelectual vem sendo desafiada com sucesso. A mesa de jantar do americano burguês tornou-se um problema para a técnica deficiente da esposa americana. Ao
convidado que respeita seu esôfago, instado a digerir aquela gororoba discordante e malfeita, aconselha-se que evite esta experiência todas as vezes que puder - ou então que se resigne àquilo, como alguém que se resigna a ser barbeado por um paralítico. Em nenhum outro lugar do mundo as mulheres têm mais liberdade e tempo de lazer para expandir suas mentes do que nos Estados Unidos, e em nenhum outro demonstram tal nível de inteligência - mas, ao mesmo tempo, em nenhum outro lugar serve-se uma comida caseira tão ruim, uma administração tão inepta da economia doméstica ou uma maior dependência de substitutos externos (que têm o homem como provedor). Certamente não será coincidência que a terra das mulheres emancipadas e entronizadas seja também a terra da comida enlatada: sopas, carne de porco, feijão, às vezes refeições inteiras em lata, e tudo pronto para servir. E em nenhum outro lugar há uma tendência mais chocante para se
despejar a educação das crianças nas mãos de pedagogos e seu condicionamento físico a experts em playgrounds, além de sexólogos e outros tipos de profissionais, quase todos blefes.
Em resumo, as mulheres se rebelam - muitas vezes inconscientemente ou se submetendo de vez em quando contra os truques burros e mecânicos que a atual organização da sociedade impõe à sua inteligência. Se elas gostassem e se orgulhassem desses truques, estariam tão de quatro quanto os homens que se contentam em ser garçons, contadores, caçadores de gazeteiros ou batedores de tapetes - e orgulhosas disto. A tendência inerente a qualquer mulher sobre tudo que lhe parece estúpido é a de fugir a qualquer obrigação e, se isto lhe for impossível, reduzir suas obrigações ao mínimo. E quando algum imprevisto a isenta, temporária ou permanentemente, da tentação ao casamento, e ela entra em competição com os homens na condução dos negócios mundiais, a espécie de carreira em que ela se dispõe a batalhar fornece ainda mais provas de sua superioridade mental.
Exemplos? Em qualquer atividade que não exija mais do que uma técnica invariável ou um pouco de esperteza, ela normalmente fracassa; em qualquer outra que exija talento criativo e um pensamento independente, a mulher normalmente se dá bem. Ê por isto que ela geralmente é um fiasco como advogada, porque a advocacia exige apenas um arsenal de frases ocas e fórmulas estereotipadas, além de um torpor mental que põe estes fantasmas acima do bom senso, da verdade e da justiça. Ê também um fiasco nos negócios porque estes, quase como regra, não passam de um composto tão fedorento de trivialidades e velhacarias que causam revolta à sua integridade intelectual. Mas ela é geralmente competente como enfermeira, uma profissão que requer engenhosidade, raciocínio rápido, coragem diante de situações desconhecidas e desconcertantes, e, acima de tudo, capacidade para penetrar e dominar seu caráter. Quando ela entra em competição com os homens no mundo das artes, particularmente naqueles planos secundários em que a simples esperteza mental ainda não recebeu o estalo do gênio, ela invariavelmente é capaz de empatar. No demi-monde, qualquer um encontrará nesta mulher argúcia, ousadia e elasticidade suficientes diante de dificuldades especiais - enfim, qualidades capazes de tornar vergonhoso o equipamento exigido por profissões exclusivamente masculinas. Se o trabalho do homem médio exigisse metade da agilidade mental e criatividade do trabalho da proprietária de um bordel comum, este homem médio estaria sempre a um milímetro de passar fome.
Os homens, como se sabe, não acreditam na inteligência superior das mulheres; seu egoísmo exige esta descrença, e eles não são capazes de refletir o suficiente para mudar de idéia, mesmo diante de análises lógicas e de provas. Mais ainda, há uma certa aparência capciosa de certeza em suas
posições; eles forçaram as mulheres a adotar uma personalidade artificial que esconda bem a verdadeira personalidade delas, e as mulheres acharam proveitoso estimular esta mentira. Mas, embora qualquer homem normal nutra esta balela de que é intelectualmente superiora todas as mulheres e, em
particular à sua esposa, constantemente entrega os pontos de sua pretensão consultando-a e dependendo daquilo que ele chama de intuição feminina. Quer dizer, ele sabe por experiência que o juízo dela em assuntos de importância capital é mais sutil e penetrante que o dele - mas, relutante em creditar essa maior sagacidade a uma inteligência mais competente, ele se refugia na doutrina de que, nela, isto se deve a algum talento impenetrável e intangível para avaliar correta mente; uma espécie de sensibilidade meio mística ou um vago instinto, em essência, infra-humanos.
A verdadeira natureza deste suposto instinto, entretanto, se revela por um exame das situações que inspiram o homem a pedir ajuda à mulher. Estas situações não brotam dos problemas puramente técnicos que formam as suas preocupações do dia-a-dia. mas de problemas mais raros, fundamentais e difíceis, que o atormentam apenas de tempos em tempos e a intervalos irregulares, insistindo em testar, não a sua mera capacidade para espremer o crânio, mas a sua legítima capacidade de raciocínio. Nenhum homem. exceto aquele conscientemente inferior ou calça-curta, consultaria sua mulher sobre a contratação de um empregado, se deve emprestar dinheiro a
um caloteiro ou sobre qualquer outro assunto rotineiro ou de mau gosto. Mas nem mesmo o mais egoísta dos homens deixaria de consultá-la a respeito de admitir um sócio em sua empresa, se deve entrar para a vida pública ou sobre o casamento de sua filha. Tais coisas são de gigantesca importância;
são elas que fundam o bem-estar, exigem do homem a sua melhor cabeça para confrontá-las, e os perigos ocultos numa decisão errada superam até a sua vaidade. E em tais situações que a superior garra mental das mulheres é de óbvia utilidade, e tem de ser admitida. E então que elas superam seus insigni ficantes sentimentalismos, superstições e fórmulas que lhes
foram inculcadas pelo homem, e aplicam ao caso o seu singular talento para separar a aparência da substância, e então exercem o que se considera sua intuição.
Intuição? Uma oval As mulheres são as supremas realistas da espécie. Aparentemente ilógicas, elas detêm uma super lógica rara e sutil. Aparentemente desligadas, agarram-se à verdade com uma tenacidade que resiste a cada fase das incessantes e gelatinosas mudanças de forma desta verdade. Aparentemente pouco observadoras e fáceis de tapear, elas enxergam tudo, com olhos brilhantes e demoníacos. Também em alguns homens esta implacável perspicácia se revela - homens tidos como distantes ou menos inflamáveis do que a maioria -, homens cínicos, sardônicos e com um talento especial para a lógica. Algumas vezes os homens também têm cabeça. Mas este será um homem raro, muito raro, que consegue manter uma inteligência estável, capaz de juízos constantemente sólidos e que não se deixa levar pelas aparências.
Como, digamos, uma mulher multípara média de 48
anos.
-1918
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Altos níveis de testosterona levam à avareza, diz estudo
Se você está em busca de pechinchas, fuja dos vendedores musculosos. O mesmo hormônio responsável pela força também pode reduzir a generosidade, indica um estudo. "Nossa conclusão é a de que a testosterona faz com que homens sejam essencialmente pão-duros", diz Karen Redwine, neuroeconomista do Whittier College, na Califórnia, que apresentou o trabalho no encontro anual da Sociedade de Neurociência em Chicago, na semana passada. Um estudo prévio com 17 negociantes em Londres apontou que níveis matinais de testosterona são correlatos a cada ganho e perda do dia --com a quantidade maior de hormônios associada ao lucro. Mas este estudo não estabeleceu a relação de causa e efeito entre testosterona e sagacidade mercantil. Leia mais (27/10/2009 - 20h22)
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Mulher mais jovem e inteligente é chave para casamento longo, diz pesquisa
Uma pesquisa britânica afirma que o segredo para os homens terem um casamento feliz e duradouro é escolher uma mulher mais inteligente e, no mínimo, cinco anos mais jovem. Essa combinação, segundo os pesquisadores da universidade britânica de Bath, é a que tem maior probabilidade de dar certo no longo prazo, especialmente se nenhum dos dois tiver sido divorciado no passado. O trabalho foi publicado na revista científica "European Journal of Operational Research".
esp
Os pesquisadores entrevistaram mais de 1,5 mil casais casados ou em relações estáveis. Após cinco anos, eles checaram quais casais ainda estavam juntos. Leia mais (26/10/2009 - 11h47)
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Salto alto e sapato apertado na juventude levam a dor na velhice, mostra estudo
Algumas mulheres amam tanto seus sapatos que chega a doer. Essa é a conclusão de um novo estudo que examina a ligação entre sapatos e dores no pé. Ele foi baseado em perguntas feitas a 3.378 homens e mulheres de Framingham, Massachusetts (EUA), sobre seus sapatos no passado e no presente. A média de idade era de 66 anos. Os pesquisadores descobriram que as mulheres que usaram principalmente calçados confortáveis, como tênis ou sapatos esportivos, em sua juventude, reduziram seu risco de dores nos pés posteriormente em mais da metade, em comparação com as mulheres que usaram sapatos medianamente confortáveis, como os de sola dura ou sola de borracha. Leia mais (23/10/2009 - 08h04)
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Quase metade das parlamentares está solteira
URL: http://www.congressoemfoco.com.br/noticia.asp?cod_publicacao=30220&cod_canal=21
A pesquisa do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea) mostra uma significativa diferença entre o estado civil dos parlamentares e das parlamentares: 84% dos congressist
Situações estranhas estimulam o cérebro, mostra estudo
Além de oscilações entre momentos ruins e surpresas agradáveis, oportunidades e ofensas, a vida também apresenta contradições. A nota de três dólares; a freira com barba; o verso, retirado do poema de Lewis Carroll, que "roldavam e relviam nos gramilvos". Resumindo, uma experiência que viola toda lógica e expectativa. O filósofo Soren Kierkegaard escreveu que tais anormalidades produziam uma profunda "sensação de estranheza", e ele não foi o único a levar essas anormalidades a sério. Freud, em um ensaio chamado "O Estranho", demonstrou a sensação do medo de morte, de castração ou de "algo que deveria ter ficado escondido, mas que veio à tona" Na melhor das hipóteses, o sentimento é confuso. Na pior, é assustador. Leia mais (21/10/2009 - 14h22)
domingo, 18 de outubro de 2009
Invento japonês simula virgindade feminina para muçulmanas
No mundo muçulmano, os homens continuam a exigir que as mulheres sejam virgens antes do casamento. Para resolver a situação delas e de outras com exigência semelhantes, um invento japonês que simula a virgindade pode ser uma boa oportunidade, diz o jornal espanhol "El País". O site da empresa chinesa Gigimo, que comercializa o "Hímen de Virgindade Artificial", diz que "com este produto, você pode ter sua primeira noite de volta a qualquer hora". Colocado na vagina ao menos 20 minutos antes da relação, vai soltar um líquido --totalmente seguro, afirmam-- semelhante ao sangue, o suficiente para manchar o lençol de vermelho. Material que pode depois ser exibido pelo marido como suposta prova da virgindade da esposa até então. Leia mais (18/10/2009 - 17h31)
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Mulheres têm maior participação em redes sociais - Autor(Bruno Roberti)
URL: http://uoltecnologia.blog.uol.com.br/arch2009-10-11_2009-10-17.html#2009_10-16_10_56_19-100450639-26
As mulheres praticamente dominam as redes sociais e aparecem em maior porcentagem Leia mais...
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Pênis é tema de metade das queixas de garotos sobre sexualidade em SP
Questões relativas ao tamanho ou aspecto do pênis são responsáveis por metade das ligações de garotos para o Disque Adolescente (0/xx/11 3819-2022), serviço mantido pela Secretaria de Estado da Saúde e pela Casa do Adolescente de Pinheiros. "Golpe" na libido de casais pode ser superado
Enxerto para pênis torto é testado no Brasil
Ejaculação diária eleva qualidade de esperma Outras dúvidas frequentes --para meninos e meninas-- são relativas a métodos anticoncepcionais e DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) como Aids e HPV. Leia mais (15/10/2009 - 11h12)
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Postura ereta melhora confiança, diz estudo
Agora, no momento em que lê esta reportagem, como você está sentado? Muitas vezes não notamos nossa postura, mas um estudo indica que ela influencia mais do que o corpo. Pesquisadores da Universidade de Ohio (EUA) mostraram que sentar com a coluna ereta dá mais confiança à pessoa em relação a seus próprios pensamentos. Uma equipe de psicólogos descobriu que aqueles a quem pediam para sentar-se corretamente estavam mais propensos a acreditar no que escreviam sobre suas próprias qualidades para uma vaga de emprego. Já aqueles que estavam "largados" se mostraram menos inclinados a assumir as qualidades que descreveram. Leia mais (13/10/2009 - 14h36)
domingo, 11 de outubro de 2009
Rede social e buscador Gelato tenta encontrar o seu parceiro ideal
O Gelato é uma rede social para casais se conhecerem e, também, uma ferramenta de busca pelo par ideal --com funções de investigação. Seria simples entrar em uma rede de relacionamentos e alegar que você é solteiro, mesmo que isso não fosse verdade. Mas o Gelato verifica seus dados em outras redes de relacionamento, como o Facebook. Informações que coincidem com as de outros perfis geram mais pontos, e usuários do Gelato podem saber a pontuação do pretendente na hora de decidir se aquela pessoa será um bom par. Leia mais (11/10/2009 - 08h06)
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Madonna procura apartamento em Nova York para Jesus Luz - O Globo
![]() Diário de Notícias - Lisboa | Madonna procura apartamento em Nova York para Jesus Luz O Globo RIO - A companhia de Madonna, definitivamente, faz muito bem ao modelo brasileiro Jesus Luz. De acordo com o tabloide inglês "The Sun", a popstar está em busca de um apartamento de até 1,7 milhão de libras (quase R$ 4,8 milhões) para seu namorado em ... Jesus Luz teria brigado com Madonna porque ela não quer casar De acordo com o "The Sun", a popstar quer que o modelo more ... Madonna procura imóvel de 4,7 milhões para namorado Jesus Luz |
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Letterman diz que escândalo magoou profundamente sua mulher - O Globo
![]() MSN | Letterman diz que escândalo magoou profundamente sua mulher O Globo NOVA YORK, 5 de outubro, 20:21 (Reuters) - O apresentador de TV David Letterman disse na segunda-feira que sua mulher ficou "terrivelmente magoada" com as revelações sobre seus casos sexuais extraconjugais que vieram à tona devido a uma tentativa de ... David Letterman pede desculpas à mulher pelo adultério, na TV David Letterman pede desculpas publicamente a sua mulher David Letterman pede desculpas à mulher e equipe na TV |
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Novo enxerto para pênis torto é testado no Brasil
Um estudo feito em oito centros brasileiros testou por três anos, com sucesso, um enxerto retirado da mucosa do intestino do porco para tratar doença de Peyronie -caracterizada pela formação de placas fibrosas no pênis, que levam a uma curvatura do órgão na ereção. Calcula-se que o problema atinja cerca de 8% dos homens com mais de 50 anos, apesar de acometer também jovens. A curvatura varia, mas pode causar dificuldades na relação sexual e chegar a até 90 graus. O problema pode desaparecer sozinho -o que ocorre em cerca de 15% dos casos, segundo o urologista Sidney Glina, coordenador do estudo. Também podem ser receitados remédios, mas eles nem sempre trazem um bom resultado. Quando há prejuízo à qualidade de vida do paciente, pode ser feita uma cirurgia, indicada para cerca de 30% dos casos. Leia mais (05/10/2009 - 07h51)
"Golpe" na libido de casais pode ser superado, diz socióloga
Há 20 anos, Denise Donnelly, professora de sociologia da Universidade do Estado da Geórgia (EUA), se ocupa de um tema tão íntimo quanto, à primeira vista, inusitado e impossível de investigar: a dinâmica dos casamentos sem sexo. O interesse pelo assunto surgiu quando assistia a um programa de TV de Oprah Winfrey, em que mulheres casadas declaravam que seriam felizes se não tivessem de manter relações sexuais. A partir daí, foi descobrindo um universo muito mais multifacetado do que se imagina. "Em todas as faixas etárias, um casamento ou relacionamento pode se tornar uma relação sem sexo. É um estereótipo dizer que esse problema afeta apenas pessoas idosas ou de meia-idade", disse. Leia mais (05/10/2009 - 10h03)
Mulheres dominam as redes sociais
Levantamento feito em 17 sites do gênero aponta que público feminino domina em 12 deles.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
"Sexômetro" mede frequência de relações no mundo
Mapear a frequência de relações sexuais no mundo a partir da localização. Com esse propósito, o site I Just Made Love permite ao internauta anônimo computar o que faz a quatro paredes e, assim, criar um grande banco de dados do sexo. O site indica que, para cada internauta registrar a cópula, basta clicar com o botão direito do mouse sobre o mapa sobre a região na qual o usuário fez sexo. A partir daí, há a opção de marcar se o ato foi em um ambiente público ou privado. Além de trazer um contador, o site permite observar, estatisticamente, as atividades sexuais mundiais ou regionais durante períodos específicos --última hora, dia, semana ou mês-- ou mostrar todos os atos registrados. Também é possível convidar amigos, conhecidos e parceiros para visitar o site. Leia mais (02/10/2009 - 12h32)
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Mulher se vinga de ex-marido e come fritos peixinhos de estimação do casal
URL: http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL1324878-6091,00.html
Discussão começou sobre joias que o ex-marido tinha pego de volta. Na casa da mulher, os policiais encontraram quatro peixinhos fritos.
Homens comprometidos são mais assediados por mulheres, diz estudo
Mulheres: vocês têm um homem? Caso tenham, melhor tomar cuidado. Há chances de que outra mulher se interesse por ele. Um novo estudo fornece evidências daquilo que muitos já suspeitavam: a de que mulheres solteiras são muito mais interessadas em ir atrás de um homem comprometido do que um solteirão.
Eric Thayer -15.ago.09/Reuters |
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Mulheres solteiras são mais interessadas em homens comprometidos, informa estudo |
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